O duelo entre AS Monaco e Benfica no dia 27 de novembro de 2024, válido pela 5ª rodada da UEFA Champions League, foi uma partida marcada por emoção e reviravoltas. Realizado no icônico Stade Louis-II em Mônaco, França, o jogo atraiu 13.581 espectadores ansiosos por assistir a um embate entre dois times de peso na competição europeia. Para o AS Monaco, que anteriormente havia somado 10 pontos em quatro jogos, incluindo uma vitória impressionante por 5-1 contra o Estrela Vermelha de Belgrado, a expectativa era de um desempenho à altura das suas apresentações anteriores.
O jogo começou com Monaco ditando o ritmo logo nos primeiros minutos. Eliesse Ben Seghir abriu o marcador para o time da casa aos 13 minutos, após uma precisa assistência de Aleksandr Golovin. Este começo avassalador do Monaco parecida sublinhar sua força e capacidade de definir jogos cedo. Contudo, o time português não se deixaria abalar tão facilmente. No segundo tempo, no minuto 48, Vangelis Pavlidis trouxe o Benfica de volta ao jogo com um gol que restabelecia o equilíbrio no placar.
Apesar da adversidade, Monaco buscou reestabelecer sua liderança no jogo com um gol de Soungoutou Magassa aos 68 minutos, o que trouxe novo fôlego à equipe. No entanto, o cartão vermelho dado a Wilfried Singo aos 58 minutos havia tornado a missão do Monaco de segurar o resultado ainda mais árdua. A saída de Singo obrigou o técnico a reconfigurar sua estratégia em campo, expondo ainda mais seu sistema defensivo a um ataque benfiquista agora revitalizado.
Nos instantes finais da partida, quando a equipe do principado começava a sentir o gosto amargo da pressão incessante do Benfica, duas jogadas aéreas mudaram completamente a narrativa do jogo. Arthur Cabral, em um lance de rara acuidade, cabeceou para empatar a partida aos 84 minutos. Com os nervos à flor da pele, os monegascos não conseguiram evitar o desmoronamento da sua vantagem. Apenas quatro minutos depois, o zagueiro Zeki Amdouni fez o gol que selaria o destino do encontro, também de cabeça, e garantiu uma vitória surpreendente para os visitantes.
Os dados destacam uma disputa acirrada entre as duas equipes. O Monaco pôde contar com atuações sólidas de seus atletas, mas foi o titular da baliza, Majecki, que brilhou ao defender múltiplos lances perigosos, especialmente a investida de Amdouni no tempo adicional do segundo tempo. Porém, a posse de bola ligeiramente superior do Benfica (51%) e o maior número de chutes ao gol (8 em 17) em comparação com o Monaco (5 em 10) refletem o controle e a intensidade que definiram seus momentos de maior pressão.
Essa derrota deixa o Monaco na 8ª posição com um total de 10 pontos na fase de grupos, enquanto o Benfica ascende na classificação, agora com 9 pontos acumulados. Esse resultado foi um indicativo não apenas da imprevisibilidade característica da Liga dos Campeões, mas também da resiliência do Benfica, que soube aproveitar cada oportunidade oferecida ao longo do encontro, um feito que marca seus esforços contínuos em busca de avanços na temporada.
À medida que a competição avança para os jogos finais da fase de grupos, ambas as equipes precisarão ajustar suas estratégias e corrigir suas falhas. Para o Monaco, embora a derrota seja um golpe amargo no caminho rumo à próxima fase, as experiências adquiridas servirão de base para fortalecer suas táticas defensivas e mitigar riscos nos confrontos futuros. Já o Benfica, munido da confiança conquistada com a vitória improvável, terá a difícil tarefa de se manter no topo da sua forma e seguir escalando posições.
O desenrolar dramático deste confronto é um lembrete claro do que o futebol europeu pode oferecer de mais excitante: viradas impressionantes, esforço incansável dos jogadores e uma torcida fervorosa que sempre alimenta o suspense em cada minuto do jogo. Ações como essas mantêm os fãs cativos ao redor do globo, relembrando a todos por que a Liga dos Campeões é uma das competições mais prestigiadas e celebradas do futebol internacional.