Brasil 5x0 na Coreia: Ancelotti estreia goleada com Estêvão e Rodrygo

Brasil 5x0 na Coreia: Ancelotti estreia goleada com Estêvão e Rodrygo
RENATO DA ANTONIO 10 Comentários outubro 11, 2025

Quando Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira de Futebol viu o placar 5 a 0 contra a Coreia do Sul, até o coitado da arquibancada ficou sem fôlego. O amistoso, disputado na manhã de 10 de outubro de 2025, aconteceu no amistoso Brasil vs Coreia do SulSeoul World Cup Stadium, Seul, Coreia do Sul, sob forte chuva, e marcou a primeira vitória por margem tão elástica sob o comando do italiano.

Contexto da preparação para a Copa 2026

A seleção brasileira está em ritmo de aquecimento para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em solo norte‑americano. Desde que Carlo Ancelotti assumiu o cargo em junho de 2024, o técnico tem buscado consolidar um esquema defensivo mais compacto ao mesmo tempo que liberta a criatividade dos atacantes.

Antes da partida em Seul, o Brasil havia encurralado a Coreia do Sul em dois amistosos anteriores, vencendo por 2 a 1 em 2023 e empatando 0 a 0 em 2024. A ideia era testar diferentes combinações de meio‑campo e ataque, além de simular as condições de campo úmido que podem aparecer nos estádios norte‑americanos.

O calendário vai de encontro ao da Confederação Japonesa, que aguarda o Brasil em Tóquio na terça‑feira, 14 de outubro, às 7h30 (horário de Brasília), no Estádio Nacional. O objetivo é medir a resposta da equipe a um adversário asiático rápido e bem organizado.

Detalhes da partida em Seul

Logo aos 13 minutos, Bruno Guimarães, volante do Newcastle United FC, fez o lançamento que mudou tudo. O passe encontrou Estêvão Willian Almeida de Oliveira Gonçalves, atacante do Palmeiras e futuro Chelsea FC (contrato garantido para 2026). O jovem de 18 anos driblou o goleiro sul‑coreano e batucou o primeiro gol.

O segundo veio aos 41 minutos, quando Rodrygo Silva de Goes, ponta do Real Madrid CF, recebeu na área, deixou o marcador adversário para trás com um drible curto e chutou firme. O placar subiu para 2 a 0 antes do intervalo.

Na segunda etapa, o ritmo só aumentou. Rodrygo completou sua dupla ao marcar novamente aos 57 minutos, após receber de um cruzamento de Vinícius José Paixão de Oliveira Júnior, também do Real Madrid. Vinícius, que já vinha sendo elogiado por sua velocidade, chegou ao terceiro gol brasileiro aos 73 minutos, aproveitando um rebote dentro da área.

O quarto e quinto gols, ambos de Estêvão, foram marcados nos minutos finais (85 e 90+2) e consolidaram a goleada histórica. O camisa 9 sul‑coreano Heung‑min Son foi substituído aos 18 minutos da segunda etapa, sem grande participação.

O árbitro Abdulrahman Al‑Jassim conduziu a partida sem incidentes graves, apesar da chuva que deixou o gramado escorregadio.

Reações de técnico e jogadores

Na coletiva pós‑jogo, Carlo Ancelotti elogiou a entrega da equipe: "Foi um jogo completo da equipe. A qualidade apareceu porque todos entraram comprometidos. Quando o time joga assim, a individualidade brilha, e brilhou muito bem".

Ele ainda destacou a importância da defesa: "Construímos uma base forte, a defesa segura permite que os atacantes explorem a sua criatividade. Rodrygo e Estêvão mostraram a variedade que temos".

Estêvão, em entrevista ao programa da Jovem Pan Esportes, agradeceu ao treinador: "Estar aqui, ganhar meu primeiro título com a Seleção, sentir a torcida brasileira... é inesquecível. Vou seguir em frente e honrar o futuro contrato com o Chelsea".

Rodrygo, que também tem sido regular no Real Madrid, comentou sobre a preparação física: "A chuva ajudou a testar nossa resistência. Sabíamos que precisaríamos de intensidade, e conseguimos".

Impacto na classificação e próximos compromissos

Impacto na classificação e próximos compromissos

  • Primeira goleada de Carlo Ancelotti à frente da Seleção.
  • Quarto jogo sem sofrer gols desde que assumiu o cargo.
  • Estêvão e Rodrygo somam dois gols cada, posicionando‑se como principais opções ofensivas para a Copa.
  • O Brasil encerra a fase de amistosos com saldo +5, reforçando a moral para o próximo confronto contra o Japão.
  • O patch comemorativo no uniforme marcou os 85 anos de Pelé, reforçando a identidade histórica da equipe.

Os próximos desafios são cruciais. Contra o Japão, o técnico pretende testar um esquema de quatro laterais ofensivos, aproveitando a velocidade de Vinícius e a visão de Bruno Guimarães. A expectativa é que o grupo mantenha a solidez defensiva mostrada contra a Coreia.

Análise histórica e comparações

Historicamente, o Brasil raramente alcança margens de cinco gols. A última ocorrência foi em 9 de outubro de 2020, quando o time venceu a Bolívia por 5 a 0 nas eliminatórias da Copa de 2022. Essa vitória, porém, aconteceu em um duelo de classificação, enquanto a de 2025 foi um amistoso de preparação.

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Especialistas apontam que a combinação de experiência europeia (Rodrygo, Vinícius) e jovens talentos da base (Estêvão) oferece ao técnico italiano um leque tático maior. O jornalista esportivo Eduardo Ribeiro, da ESPN Brasil, analisou: "Ancelotti tem o benefício de um ataque multifacetado e pode alternar entre posse de bola e transição rápida, algo que ainda faltava sob o comando anterior".

Além disso, a defesa, liderada por Marquinhos e complementada por Thiago Silva, mostrou organização rara nos últimos encontros. A ausência de gols sofridos em quatro jogos consecutivos indica que o Brasil está consolidando a identidade defensiva que faltava nas últimas Copas.

Em termos de repercussão nas redes, os torcedores celebraram com memes que compararam a chuva de Seul a uma "bênção de Pelé". A hashtag #Brasil5x0 disparou com mais de 850 mil usos no Twitter em poucas horas.

Perguntas Frequentes

Como a vitória afeta a preparação do Brasil para a Copa de 2026?

A goleada reforça a confiança do grupo e valida o esquema defensivo de Ancelotti. Além disso, demonstra que a variedade ofensiva – com Estêvão, Rodrygo e Vinícius – está funcionando, o que será crucial contra adversários mais fortes nos estágios finais da Copa.

Quem foram os principais autores dos gols e como eles se destacaram?

Estêvão e Rodrygo marcaram dois gols cada, mostrando velocidade e definição dentro da área. Vinícius completou o placar com um gol de pênalti, reforçando sua eficácia nas jogadas de rebote.

Qual a importância do patch comemorativo de Pelé no uniforme?

O detalhe celebra os 85 anos do Rei Pelé, reforçando a tradição da seleção e servindo como símbolo de inspiração para os jogadores, que citaram a lenda como referência de excelência.

O que a imprensa sul‑coreana comentou sobre a performance brasileira?

Jornais como o JoongAng Ilbo apontaram a superioridade técnica e tática do Brasil, mas elogiaram a resistência dos jogadores coreanos sob condições climáticas adversas.

Qual é o próximo desafio do Brasil e o que se espera desse jogo?

O próximo duelo será contra o Japão em 14 de outubro, no Estádio Nacional de Tóquio. Espera‑se que o técnico teste variações no meio‑campo e avalie a eficácia da linha ofensiva contra uma defesa asiática bem organizada.

10 Comentários

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    Fernanda De La Cruz Trigo

    outubro 11, 2025 AT 00:57

    Que energia boa ver o Brasil atravessando a chuva e ainda assim botando 5 a 0 na Coreia! Os caras mostraram que a confiança está lá em cima, e a torcida merece essa empolgação. Vai Brasil, vamos com tudo rumo à Copa 2026!
    Rumo ao título!

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    Thalita Gonçalves

    outubro 16, 2025 AT 23:38

    É inadmissível que críticos ainda questionem a competência de Ancelotti quando o discurso se limita a elogios vazios. A estratégia defensiva imposta demonstra um rigor tático que, até então, faltava ao nosso futebol. Ainda assim, a imprensa internacional tenta minimizar a importância da vitória, como se fosse apenas um amistoso sem peso. A realidade é que estamos redefinindo o padrão de excelência da seleção. Não há espaço para dúvidas.

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    Jocélio Nascimento

    outubro 22, 2025 AT 22:19

    Ótima demonstração de potencial da equipe.

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    Eduarda Antunes

    outubro 28, 2025 AT 21:00

    A vibe da partida foi incrível, principalmente pela chuva que testou a resistência do grupo. O técnico acertou ao colocar os jovens mais ousados, eles retribuíram com sangue nos pés. Agora é só manter esse espírito nos próximos jogos.

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    Raif Arantes

    novembro 3, 2025 AT 19:41

    Olha só, o que rolou ali foi mais do que puro talento, foi uma sinfonia de jogadas bem orquestradas, mano. Cada passe parecia programado por IA, mas com aquele toque humano que só o futebol tem. Ainda bem que a chuva não acabou com a pegada dos caras, porque se fosse, a gente teria um drama bem maior. O lance do Estêvão foi obra de magia, quase como se ele tivesse um GPS interno. E o Rodrygo? É o cara que transforma cada toque em obra de arte, tipo Photoshop, mas ao vivo. Enfim, se Ancelotti quiser manter essa linha, a gente tá pronto pra festa na Copa.

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    Sandra Regina Alves Teixeira

    novembro 9, 2025 AT 18:22

    Finalmente vemos a seleção jogando com a postura que importa. Não é só técnica, é raça.

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    Jéssica Farias NUNES

    novembro 15, 2025 AT 17:03

    Que vitória maravilhosa, quase parece que era filme de comédia romântica. Claro, só que sem o romance.

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    Luciano Pinheiro

    novembro 21, 2025 AT 15:44

    O ritmo foi contagiante, deu até vontade de sair correndo para o campo. A defesa ficou firme, e o ataque brilhou como nunca. Essa é a cara da seleção que a gente quer ver.

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    caroline pedro

    novembro 27, 2025 AT 14:24

    A partida de Seul representou, antes de tudo, um marco histórico para a nova geração da seleção brasileira.
    Desde o primeiro minuto, a presença de Bruno Guimarães no meio‑campo sinalizou a intenção de dominar o jogo.
    A jogada que terminou no gol de Estêvão demonstrou a eficácia dos treinamentos táticos de Ancelotti.
    Rodrygo, com sua velocidade, foi uma peça-chave na transição ofensiva, criando oportunidades claras.
    O segundo gol, antes do intervalo, consolidou o domínio brasileiro sobre a defesa coreana.
    Na segunda etapa, a chuva acrescentou um elemento de dificuldade que o time superou com disciplina.
    Vinícius, ao marcar o terceiro gol, evidenciou a importância dos rebotes nas estratégias de finalização.
    Os dois gols finais de Estêvão foram a cereja no bolo, fechando a história de forma impecável.
    A defesa, liderada por Marquinhos, manteve a organização, impedindo qualquer resposta da Coreia.
    Esse desempenho reforça a confiança da torcida e do elenco rumo à Copa de 2026.
    A combinação de experiência europeia e jovens talentos se mostrou eficaz, ampliando as opções táticas do técnico.
    Os analistas esportivos já destacam que a variedade de ataques pode ser decisiva contra adversários mais fortes.
    A ausência de gols sofridos em quatro confrontos seguidos indica um progresso defensivo notável.
    Com o próximo duelo contra o Japão, a expectativa é que a equipe mantenha esse ritmo, testando variações de laterais ofensivos.
    Em suma, a vitória não é apenas um resultado, mas um indicativo de um projeto sólido e bem estruturado para o futuro.

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    Valdirene Sergio Lima

    dezembro 3, 2025 AT 13:05

    Importante salientar, com a devida cautela, que tal desempenho pode ser interpretado como um sintoma de evolução tática, entretanto, não se deve subestimar a variabilidade inerente aos confrontos amistosos; assim, recomenda‑se uma análise contínua e detalhada.
    Tal avaliação permitirá ajustes finos e evitará conclusões precipitadas.

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