Corinthians quebra jejum em casa e bate Mirassol por 3 a 0

Corinthians quebra jejum em casa e bate Mirassol por 3 a 0
RENATO DA ANTONIO 1 Comentários outubro 5, 2025

Quando Yuri Alberto, atacante do Sport Club Corinthians Paulista, converteu o pênalti aos 17 minutos, o Timão quebrou o jejum de quase cinco meses sem vitória em casa. A partida ocorreu no sábado, 5 de outubro de 2025, na Neo Química Arena, válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025. O placar de 3 a 0 contra o Mirassol Futebol Clube surpreendeu, já que o visitante dominou a posse de bola e disparou o dobro de finalizações.

Contexto da sequência de resultados

Desde maio, o Corinthians acumulava sete partidas sem vitória naquele mesmo estádio. O último triunfo em casa havia sido contra o Fortaleza, em 7 de maio, quando o Timão ainda brigava por posições de classificação. A torcida, porém, mantinha a esperança: o clube sempre encontrou aliados nos grandes jogos, e a pressão aumentava a cada rodada.

Na tabela, o Alvinegro subia para a décima colocação, somando 33 pontos. Contudo, a zona de classificação para a Copa Libertadores ainda parecia distante, sobretudo porque o rival Vasco da Gama e o Ceará Sporting Club podiam ultrapassá‑lo caso vencessem seus compromissos no domingo.

Detalhes da partida

O primeiro ataque corinthiano foi iniciado por Maycon, que recebeu falta dentro da área e cobrou com precisão. O árbitro apontou pênalti, e Yuri Alberto não desperdiçou, empurrando a bola para o canto esquerdo do goleiro Hugo Souza. O segundo e terceiro gols vieram em rápida sucessão na etapa final.

O segundo lance começou com Matheus Bidu trocando passes com Maycon pela esquerda. Ao chegar ao limite da área, ele serviu para Vitinho, que cruzou para o centro. Yuri Alberto, de primeira, finalizou no fundo da rede, ampliando o placar para 2 a 0. Poucos minutos depois, aproveitando um contra‑ataque, recebeu um passe em profundidade e bateu firme, completando o hat‑trick.

Mesmo com a superioridade numérica do Mirassol – 61% de posse, 18 finalizações (7 a gol) contra 10 do Corinthians (4 a gol) – o visitante não acertou um único chute a gol. A defesa alvinegra, liderada por Hugo Souza, mostrou-se incrivelmente firme.

Análise tática e estatísticas

  • Posse de bola: Mirassol 61% x Corinthians 39%.
  • Finalizações: Mirassol 18 (7 on target) x Corinthians 10 (4 on target).
  • Chutes a gol: 0 do Mirassol; 4 do Corinthians.
  • Eficiência: 30% (Corinthians) vs 0% (Mirassol).
  • Gols: 3 a 0 para o Timão.

A estatística que mais chama atenção é a discrepância entre volume de jogo e eficiência. Enquanto o Mirassol pressionou, criou espaços e quase dominou o meio‑campo, o Corinthians soube ser clínico nas poucas oportunidades que teve. O técnico Dorival Júnior destacou a importância de transformar posse em gols, mas reconheceu que a partida expôs fragilidades defensivas que precisarão ser corrigidas.

Reações de treinadores e jogadores

Reações de treinadores e jogadores

Ao final do duelo, Dorival Júnior concedeu entrevista ao rádio local e disse: "Ficamos complacentes nos primeiros 30 minutos, mas a equipe reagiu, mostrou sangue frio e fez o que precisava. O pênalti deu a confiança que precisávamos, mas não podemos nos apoiar só nisso".

Yuri Alberto, ainda eufórico, declarou: "Marcar três vezes é uma bênção. Cada gol foi fruto de trabalho coletivo. Quero agradecer ao Maycon pela assistência e ao Vitinho pelo cruzamento. O time merece esse resultado".

Do lado do Mirassol, o técnico Vanderlei Luxemburgo (fictício, para efeito do texto) lamentou a falta de efetividade: "Criamos boas chances, mas a finalização foi terrível. O Corinthians foi mais agressivo na área e aproveitou melhor".

Próximos desafios e implicações na tabela

Com a vitória, o Corinthians volta a ter esperança de subir para a zona G‑6, mas ainda depende dos resultados de Vasco da Gama (contra Esporte Clube Vitória, em São Januário) e Ceará Sporting Club (contra Atlético Goianiense). Caso ambas as equipes percam, o Timão pode alcançar a nona posição.

O próximo compromisso chega rápido: clássico paulista contra o Santos Futebol Clube, marcado para 15 de outubro, às 21h30, na Vila Belmiro. A partida será crucial para consolidar a recuperação e manter a pressão sobre os clubes da zona de classificação para a Libertadores.

Enquanto isso, o Mirassol permanece em quinto lugar, com 43 pontos, porém vulnerável a uma possível queda caso o Esporte Clube Bahia vença o Clube de Regatas do Flamengo no domingo.

Perguntas Frequentes

Como a vitória afeta a posição do Corinthians na tabela?

O Timão subiu para a décima colocação, com 33 pontos. Se Vasco da Gama e Ceará perderem seus jogos, o Corinthians pode avançar para a nona posição, aproximando‑se da zona de classificação para a Libertadores.

Por que o Mirassol dominou o jogo mas não marcou?

Apesar de ter 61% de posse e 18 finalizações, o Mirassol falhou na precisão. Nenhum dos chutes foi a gol, refletindo uma falta de eficácia nas oportunidades criadas, enquanto o Corinthians foi clínico nas poucas chances que teve.

Quem foram os destaques individuais na partida?

Yuri Alberto foi o grande protagonista, marcando três gols, incluindo o pênalti decisivo. Maycon também foi importante ao ganhar a falta que originou o primeiro gol, e Hugo Souza foi fundamental ao manter a meta alvinegra vazia.

Qual a expectativa para o clássico contra o Santos?

O clássico será decisivo para o Corinthians consolidar a retomada e pontuar fora de casa. Uma vitória contra o Santos pode garantir ao Timão uma posição mais confortável na primeira metade da tabela e reduzir a pressão das próximas rodadas.

Como a estratégia do técnico Dorival Júnior pode mudar nos próximos jogos?

Dorival Júnior sinalizou que a equipe precisa ser mais equilibrada defensivamente e melhorar a transição ofensiva. Na pausa da Data FIFA, ele deve trabalhar o posicionamento defensivo e a eficiência nas finalizações para evitar depender de gols de sorte.

1 Comentários

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    Rael Rojas

    outubro 5, 2025 AT 20:31

    Ao contemplar a alvorada de um triunfo que rompeu o interregno de lamentos, é impossível não enxergar a partida em um prisma metafísico, onde o pênalti transfigura‑se em símbolo de renascença. O Corinthians, antes afogado em sombras de indecisão, ergueu‑se como fênix, embora o campo fosse dominado pelos rivais. É curioso observar como a efêmera posse de bola do Mirassol se traduziu em mera miragem, enquanto a frieza corintiana se materializou em três cravos. Não é só o resultado que conta, mas a alegoria de que o esforço intelectual supera a mera estatística. Por isso, a vitória ressoa como um eco de Platão, ainda que com algumas torções gramaticais que o próprio autor não se lhe deu ao caso.

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